8 de julho de 2018

Eu me espantei um pouco quando vi aquela imagem do mergulhador que fez o primeiro contato com eles lá dentro da caverna”, diz o brasileiro Bruno Ferreira, que vive há 7 anos na Tailândia e é professor de um dos meninos presos há 15 dias em uma caverna na Tailândia. Em entrevista ao correspondente Rodrigo Alvarez, na GloboNews, Ferreira conta que mora próximo ao menino e que conhece bem a família dele.


“Depois que fizeram a filmagem, me espantei um pouco com ele [o menino preso na caverna], porque estava muito desnutrido. Sempre foi forte, jogando futebol, praticando esporte, então me espantei com ele muito magro e esmirradinho”, diz o brasileiro.
Ainda não se sabe se o menino próximo ao brasileiro Bruno Ferreira foi um dos resgatados neste domingo (8), porque os nomes ainda não foram divulgados. Os quatro meninos resgatados estão recebendo atendimento médico no hospital de Chiang Rai, província no norte da Tailândia, próxima à fronteira com os países Mianmar e Laos.
Família

Ferreira afirma que a mãe e o pai do menino estiveram “fortes” e “confiantes”. Segundo ele, os pais ficaram desmotivados apenas no dia anterior ao da morte do mergulhador Saman Kunan, de 38 anos, ex-integrante da Marinha tailandesa. Kunan levou suprimentos para o grupo dos 12 meninos presos e o treinador, mas ficou sem oxigênio quando retornava para a entrada da caverna Tham Luang.
“Basicamente estive com eles [a mãe e o pai do menino] todos os dias, e eles estiveram bem fortes, por incrível que pareça, confiantes com a situação que passou, com o filho preso na caverna. Alguns dias eles andaram desmotivados, mas isso é normal, é do ser humano. Mas, na maioria do tempo, eles ficaram bem confiantes”, contou o brasileiro.
“Acho que eles [a mãe e o pai do menino] já estavam cansados. Teve a euforia de ter achado o filho, acharam as outras crianças, mas o cansaço bateu”, complementa, sobre o dia que antecedeu a morte do mergulhador tailandês.

Ferreira ainda afirma que houve uma grande mobilização dos tailandeses por causa do caso dos meninos presos na caverna junto com o treinador e que todos tentaram ajudar de alguma forma.
“As pessoas que trabalham com massagem na nossa cidade deixaram os seus trabalhos e montaram uma tenda na montanha, perto da caverna, para fazer massagem nos socorristas, no pessoal, tentando apoiar da melhor forma possível. Gente de todo o canto do país está vindo para ajudar, voluntários, mergulhadores, pessoal do Exército”, diz.

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Internacional
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