Os números de mortes após o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, na última sexta-feira (25), já chega a 60, com mais de 290 pessoas ainda desaparecidas. O total é maior que a tragédia de Mariana, quando do rompimento da barragem do Fundão.
Com o dobro de vítimas ainda desaparecidas, o trabalho de buscas se intensifica, mas é precoce dizer qual índice de salvamento será atingido pelas equipes de resgate. Em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira (28), o tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, reconheceu que em ocorrências como a de Brumadinho “é muito difícil trabalhar com recuperação de 100% dos corpos”.
“Temos locais com 16 metros de profundidade. Já encontramos vários segmentos corpóreos, braço, perna. É precipitado dizer em qual índice vamos conseguir trabalhar”, admitiu. Sobre a duração das buscas, Aihara disse que serão ainda “algumas semanas” por conta da dimensão da situação e da quantidade de pessoas envolvidas.