16 de setembro de 2018

Um em cada 3 candidatos aos governos estaduais nas eleições de 2018 nasceu fora do estado que pretende administrar. Dos 199 postulantes aos executivos estaduais, 70 são “forasteiros” – 35% do total. O percentual é ligeiramente maior que o de 2014, quando o índice foi 32% (59 de 185).

O Distrito Federal é a unidade da federação com o maior número de forasteiros disputando o governo local. Dos 11 candidatos pleiteando o cargo, apenas 2 são nascidos em Brasília. Os outros são de Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro (quatro), Sergipe e São Paulo.

Diferentemente de 2014, não há nenhum estado com apenas “forasteiros” nestas eleições.
O Tocantins, criado há exatos 30 anos, aparece na segunda posição. No estado mais jovem do país, apenas 1 dos 5 candidato ao governo é natural do estado.

Não há irregularidade alguma em um candidato se candidatar em outro estado que não o de nascimento. A única exigência é que ele tenha o estado como domicílio eleitoral.
O Código Eleitoral diz que “é domicílio eleitoral o lugar de residência ou moradia do requerente”. O TSE, porém, flexibiliza esse entendimento de forma a aceitar como domicílio eleitoral locais com os quais os candidatos (e eleitores) demonstrem vínculo político, social, afetivo, patrimonial ou de negócios.
Já houve críticas a esse entendimento e casos de políticos conhecidos que mudaram de estado para conseguir se eleger. O ex-senador José Sarney é um dos exemplos. Apesar de sua família ter criado toda uma base política no Maranhão, ele foi eleito por três vezes pelo Amapá, para onde transferiu o domicílio eleitoral após não conseguir viabilizar sua candidatura no estado natal em 1990.

O Maranhão, aliás, é o único estado do país onde todos os candidatos que disputam o governo nestas eleições são locais. São cinco candidatos de São Luís e uma de Lago da Pedra.
Entre todos os 199 candidatos a governo do país, 26 são nascidos em São Paulo, 19 no Rio de Janeiro, 14 no Paraná, 13 em Minas Gerais, 10 no Rio Grande do Sul e os demais em outros estados.
Senado

O percentual de candidatos “forasteiros” ao Senado é um pouco menor que o do Executivo: 32%. Dos 355 candidatos, 115 pleiteiam uma cadeira fora de seu estado de origem. Em nenhum estado, no entanto, todos os candidatos são locais.
Mato Grosso é o estado com o maior número de postulantes de fora: 9 dos 11. Há candidatos de GO, MS, PR, RS, SC e SP. O Distrito Federal aparece na segunda posição. Dos 20 candidatos, 16 são de fora.
Já o Ceará tem o menor percentual de candidatos não locais: só 1 dos 13 (7,7%). Em Goiás também apenas 1 dos 12 (8,3%) é de fora.
O Maranhão novamente aparece em destaque. Só 1 dos 11 candidatos é nascido em outro local (Brasília, no caso), ou seja, 9% do total.G1

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil, ELEIÇOES 2018
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