O policial civil Tibério Vinicius Mendes de França, acusado de matar a tiros o colega Iriano Serafim Feitosa, crime ocorrido em fevereiro do ano passado na Zona Sul de Natal, vai sentar no banco dos réus. A decisão de mandá-lo a júri popular foi tomada nesta segunda-feira (29) pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal da capital. A data do julgamento, no entanto, ainda não foi definida.
O Ministério Público, que pede a condenação do policial pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima), ainda requer a transferência de Tibério para o Presídio Federal de Mossoró. A promotoria alega que ele, mesmo preso, vem fazendo ameaças a duas testemunhas.
A mulher de Iriano, a advogada Ana Paula da Silva Nelson, também aparece no processo como vítima. Ela estava em um carro com o marido quando os tiros foram disparados contra o veículo. Por ter sido atingida na perna esquerda e no tórax, Tibério também foi denunciado por tentativa de homicídio — igualmente qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa. Por Anderson Barbosa, G1 RN.