20 de outubro de 2019

Autoridades chilenas decretaram neste domingo (20) toque de recolher no Chile pelo segundo dia consecutivo. A medida passou a valer a partir das 19h e foi tomada por conta das violentas manifestações e saques que continuaram a acontecer na capital Santiago.
O general Javier Iturriaga, responsável pelo estado de emergência decretado no país, pediu aos chilenos que fiquem em casa. O presidente chileno, Sebastián Piñera, disse nesse domingo que “a democracia tem a obrigação de se defender”.

O Ministério Público chileno informou que 1.462 pessoas foram detidas em todo o Chile. Desse total de detenções, 614 ocorreram em Santiago e 848 no restante do país.
Entenda em seis pontos os distúrbios no Chile
Governo anunciou um aumento de 30 pesos na tarifa do metrô, equivalente a 20 centavos de real
Violência aumentou nos protestos a partir de sexta (18), após confronto com a polícia
Chile decretou, no sábado, “estado de emergência” e Exército foi às ruas pela 1ª vez desde a ditadura
Presidente chileno suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos seguiram
Metrô de Santiago fechou e o aeroporto da capital chilena teve voos suspensos
Mais regiões do país tiveram toque de recolher, estado de emergência dura 15 dias e aulas foram canceladas

Os saques ao comércio se estendem por vários pontos de Santiago. Segundo a agência AFP, os grandes supermercados permanecem fechados e grupos de pessoas forçam a entrada.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram como pessoas, na maioria, jovens, forçaram os acessos a um supermercado da rede Jumbo, e outro da rede Lider, em Peñalolén, levando televisões, roupa e outros acessórios. Situações parecidas aconteceram em outros bairros de Santiago.
Destruição nas ruas da capital

Semáforos foram derrubados, há carcaças de ônibus queimados pelas ruas e até mesmo o prédio da empresa responsável pela distribuição elétrica foi atacado em uma Santiago que vive um cenário de destruição, após os protestos iniciados na sexta-feira com o aumento do preço da passagem do metrô.
De acordo com a Enel Chile, o edifício central da companhia teria sido atacado às 22h de sábado e as escadas de emergência foram queimadas por “um grupo de desconhecidos”. Havia ao menos 40 funcionários nas dependências que foram evacuados imediatamente, disse em um comunicado.

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Internacional, Mundo
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