20 de abril de 2016

Nesta nota de esclarecimento me dirijo a população da nossa região, a todas as forças de Segurança Pública e, em especial e particularmente, aos policiais militares que compõem o 6º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Caicó.

Como é do conhecimento de todos, sou, por formação, jornalista e radialista e tenho exercido meu labor na nossa cidade com dedicação e afinco há 8 anos com passagem por vários meios de comunicação sem nenhuma mácula no exercício do meu ofício. Nesse tempo, sempre me dediquei a jornalismo político e de interesse geral. Nunca tive, como atividade principal, o jornalismo policial.

Hoje, em meio a um conflito que envolveu a polícia militar de nossa cidade, fui obrigada, por necessidades profissionais que não cabem exposição aqui, a fazer uma cobertura do que acontecia e precisei entrar ao vivo na programação da rádio em que atuo e em um grupo de Whatsapp associado a um blog sob minha gestão para relatar os acontecimentos.

Durante a minha fala – devido a minha pouca convivência na área policial – me referi a mortes em decorrência da ação policial como “troca de tiros” em um momento e “assassinato” em outro momento.

A palavra é o meu ofício e quando usei o termo “assassinato” que fez entender que alguém havia sido morto por policiais usava no sentido que é referido no tradicional dicionário Michaelis (Dicionário de Português Online – Michaelis – assassinado – as.sas.si.na.do – adjetivo; particípio de assassinar; morto por alguém – diz-se do homem) e na definição da conceituada professora de Direito Maria Helena Diniz em seu Dicionário Jurídico (assassinato: ato de tirar a vida de uma pessoa com o emprego de qualquer meio). Não houve suposição de dolo ou qualquer outro sentido do termo.

Em nenhum momento houve qualquer tipo de crítica ou desvalor a atuação dos policiais militares que estavam na ação. Infelizmente, a gravação com a minha voz tem circulado em várias mídias sociais dando um caráter e um sentido diferente do real.

Todos os que me conhecem, na minha vida pessoal ou no exercício da minha função, sabem que nunca, em nenhum momento, fiz qualquer referência que não fosse elogiosa a nossa polícia e, principalmente, aos policiais que atuam em nossa cidade. Tenho o privilégio de desfrutar da amizade de alguns, homens e mulheres honrados e éticos, e sempre teci elogios e fui solidária as condições adversas com que enfrentam o seu dia a dia de dificuldades. Sair de casa deixando a família para garantir a segurança da sociedade e colocando em risco a própria vida não é fácil e merece o reconhecimento de todos nós, cidadãos de bem.

Faço essa nota com a intenção de esclarecer a população e a PM e para evitar que pessoas, usando de má fé, transformem a minha fala em crítica ou censura à atuação policial. Se alguém ou alguma instituição se sentiu ofendida, peço sinceras desculpas.

Reitero meu respeito incondicional a atuação policial neste e em muitos episódios já ocorridos em nossa região e concluo dizendo: o que seria de nós sem o trabalho diuturno da nossa polícia?

Gláucia Lima – Jornalista por formação DRT/RN 1742

PAULINO

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Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Caicó
Comentários
  1. Renata Valadares disse:

    A Mulherzinha amostrada essa, todos nós sabemos que você é FORMADA, não precisa ficar repetindo isso. Sou estudante de jornalismo e nem por isso fico falando aos quatro canto que sou estudante e nem que irei me formar.

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