Os advogados do Rio Grande do Norte foram homenageados nesta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa. A homenagem faz parte da comemoração pelo Dia do Advogado, celebrado no dia 11 de agosto. A data é um registro da criação dos dois primeiros cursos de Direito no Brasil. Um foi inaugurado em Olinda, no Mosteiro de São Bento, e outro em São Paulo. De acordo com o presidente da OAB, Sérgio Freire, o Rio Grande do Norte possui aproximadamente 13 mil advogados. Além de Miguel Josino, outros nomes que fizeram e fazem história no estado também foram homenageados na ocasião.
O presidente da Casa, Ricardo Motta (PROS), destacou a coragem requerida aos profissionais da advocacia. “Na minha humilde opinião, ser advogado é ser guardião da liberdade, defensor da Justiça, é ser fiel à preservação humana. Ser advogado é navegar nos mares da legítima intransigência, a intransigência pela verdade intocável. É combater o pecado e compreender o pecador. É ser combatente armado de idealismo”.
Para o propositor da sessão solene, deputado estadual Hermano Morais (PMDB), a profissão é importante para a construção de uma sociedade justa. “Ser advogado, seja como procurador público ou privado, é ter um compromisso com a sociedade de servir, semear, cultivar e cultuar os grandes valores das relações humanas e patrimoniais. Ser advogado é ousar, ter coragem, perseverança em adentrar as realidades e meandros dos direitos humanos e sociais, levando aos indivíduos o horizonte e a perspectiva de que os legítimos pleitos podem se tornar realidade”.
O presidente da OAB RN, Sérgio Freire, falou sobre os problemas enfrentados pelos advogados do RN e da luta da OAB por melhorias profissionais, como a instituição de um piso salarial, principalmente para o início de carreira. “O advogado exerce serviço público e de importância social. Através da figura do advogado é que conseguimos a preservação de direitos e garantias fundamentais à humanidade. O advogado é sinônimo de justiça”, disse.
O Advogado Adilson Gurgel falou em nome dos homenageados do dia. “Advocacia não é profissão para covardes. Nenhuma profissão luta tanto pela defesa dos direitos fundamentais do ser humano, mas é preciso fazer isso com ética e justiça. Se ética fosse um verbo só poderia ser conjugado no indicativo do presente. A pessoa é ética e este deve ser o baluarte maior dos advogados”, afirmou.
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