14 de julho de 2021

Se 6 de agosto de 1970 é a data que consta na certidão de nascimento de Ilo Terceiro Alcantara, 50 anos, o fisioterapeuta agora percebe que pode acrescentar uma segunda logo abaixo após nascer de novo no dia 12 de julho de 2021.

Esse foi o dia que recebeu alta depois de aproximadamente dois meses internado com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Cariri (HRC). “Posso dizer com certeza que eu tenho duas datas de nascimento”, declara ao relembrar os desafios enfrentados desde sua entrada no hospital, em 3 de março.

Apesar de ter pouca memória durante os mais de 70 dias de internação, o morador do município Crato aponta que seu maior medo foi não regressar para casa, deixando órfã a filha de 6 anos, Anna Letícia.

Da internação até o reencontro, o caminho para o abraço foi difícil. Depois de chegar no hospital com falta de ar, Ilo apresentou comprometimento pulmonar de 95%, falência de múltiplos órgãos, dentre eles os rins, febre, anemia e até choque circulatório, detalha a esposa, Elizângela Santos, 36 anos.

Foi uma alegria enorme sair do hospital e a saudade era imensa. Pensava muito em rever a minha filha, receber o abraço, porque tinha medo mesmo de não sair, de deixar a família.ILO ALCANTARA
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A volta em casa foi marcada pela emoção da família e o carinho do acolhimento. Palmas se misturaram ao som da ambulância, sorrisos se esconderam atrás das máscaras e lágrimas escaparam sem permissão.

“Acho que Deus tem sempre um propósito. Se ele permitiu que eu ficasse, foi porque existe um propósito”, pondera Ilo.

RECUPERAÇÃO APÓS REGRESSAR AO LAR
Durante sua internação, os médicos tentaram vários tipos de medicamentos para combater a doença. “Chegou a usar todos os esquemas de antibióticos do mundo e somente no último que começou a responder”, explica Elizângela, que atua como técnica de enfermagem no HRC.

Agora que retorna o lar, o fisioterapeuta inicia uma nova batalha ao tentar recuperar a força e os movimentos dos braços e pernas. Para isso conta com o apoio do Programa de Atendimento Domiciliar (PAD) do HRC, que envia uma equipe multidisciplinar para acompanhar o paciente e ajudar na redução dos danos das sequelas. (diariodonordeste).

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil, Saúde
FAO
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