21 de outubro de 2021

Na semana que marca o Dia Mundial da Alimentação — celebrado dia 16 de outubro —, o Yahoo Finanças inicia uma série de vídeos de receitas que trazem muito mais do que apenas um prato: trazem todo o ato político que há em comê-lo. “Comer: Ato Político” é apresentada pelo chef e gastrólogo Zeh Barreto, que comanda a cozinha com receitas prática e dicas preciosas para você economizar e melhorar a qualidade da sua alimentação e bem-estar. Até sábado (23), O Yahoo publicará seis episódios diários com os temas: Inflação dos alimentosVegetarianismoAlimentos ultraprocessados; Dicas para evitar o desperdício; Como reduzir o delivery; e Como fazer o descarte correto.

Acompanhem!

Cerca de 40% dos produtos cultivados a nível mundial não são consumidos, sendo o desperdício correspondente a 10% dos gases causadores do efeito estufa que provocam o aquecimento global, alerta o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

No Brasil, das 140 milhões toneladas de alimentos produzidos, 26 milhões são jogados no lixo, segundo dados da Embrapa. São alimentos descartados durante toda a cadeia do plantio até o prato dos brasileiros.

Um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) aponta que em 2019, 931 milhões de toneladas de alimentos vendidos aos varejistas, restaurantes, famílias e outros serviços foram desperdiçados.

Segundo o PNUMA, do total de 211,7 milhões de pessoas, 116,8 milhões sofrem com algum grau de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave).

Destes, 43,4 milhões não contavam com alimentos suficientes para atender suas necessidades, se alimentando uma ou duas vezes por dia e cerca de 19 milhões de brasileiros convivem e enfrentam a fome.

Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), aponta os principais fatores que levam aos altos índices de desperdício no Brasil. Sendo os principais os problemas nos equipamentos de transporte, armazenamento, exibição dos alimentos, padrões rígidos de aparência e manuseio incorreto dos alimentos.

Camila Moraes, autora da pesquisa e professora, aponta que a cultura brasileira em relação ao manuseio desses alimentos auxilia no alto indíce.

“A gente quer ver no supermercado aquela gôndola cheia de batatas e cenouras, queremos tocar, amassar o alimento e não levar ele. Quando você vai comer na casa de alguém é comum ouvir ‘melhor faltar do que sobrar’. Não temos planejamento de compras, gostamos das coisas em abundância. Mesmo sendo um país que voltou para o mapa da fome, a gente joga muita comida fora”.
O que é e de onde vem o desperdício
De acordo com os resultados do estudo realizado pela ONU, “Índice de Desperdício de Alimentos 2021” a maior parte do desperdício dos alimentos, cerca de 61%, vem das famílias.

O desperdício inclui alimentos como frutas que passaram do tempo e não foram utilizadas, comidas que vão para o lixo depois de preparadas e que alguém colocou no prato e não quis comer, a alimentos processados que ficaram no armário tempo demais e mofaram.

As outras causas de desperdício estão no setor de serviço de alimentos (26%), como restaurantes, hotéis ou estabelecimentos de ensino e 13% vêm do comércio, como supermercados ou pequenas lojas. Esse desperdício, segundo o estudo, sugere que 8 a 10% de emissões globais de gases de efeito estufa está associado a esses alimentos que foram para o lixo.

Luiz Guilherme, 37 anos, é gestor público e aproveita bem todos os alimentos evitando o desperdício e economizando dinheiro. Ele utiliza principalmente frutas, legumes e verduras para fazer outros pratos, usando até a casca. (yahoo.com)

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil
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