1 de maio de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quarta-feira (1º) a lei que oficializa a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 mensais – o equivalente a dois salários mínimos, em 2024.

A sanção ocorreu durante evento em comemoração ao Dia do Trabalhador, em São Paulo (SP). O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras lideranças sindicais, na Neo Química Arena, estádio do Corinthians.

O ato no estádio do Corinthians – time pelo qual Lula torce – foi esvaziado, com público abaixo do esperado pelo presidente. Lula, inclusive, reclamou com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, responspavel pela relação do governo com os movimentos sociais.

“O ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar quantidade de gente que precisa levar”, disse Lula.

A isenção, aprovada pelo Congresso no mês passado, já estava valendo por meio de medida provisória. No entanto, com a sanção, a MP será revogada e a medida se torna lei.

O texto foi publicado em edição extra do “Diário Oficial da União (DOU)” nesta quarta.

Lula minimizou os atritos recentes com o Congresso e ressaltou que, até o momento, o governo conseguiu aprovar os principais projetos que apresentou, a exemplo da reforma tributária, porque ministros e parlamentares “aprenderam a conversar”.

“Se vocês acompanharem a imprensa todo dia, dá a impressão que tem uma guerra entre o governo e o Congresso Nacional. Vocês sabem que a minha bancada, a chamada bancada progressista que me elegeu nas eleições, a gente não chega a 140 deputados de 513. Eu quero fazer um reconhecimento. É que nós fizemos alianças políticas para governar e até hoje, prestem atenção, todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria. E isso por competência dos ministros, por competência dos deputados que aprenderam a conversar ao invés de se odiarem”, disse.

A relação do governo com o Congresso é marcada por episódios de desgastes ora com a Câmara, ora com o Senado.

O embate mais recente foi com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que classificou de “erro primário” a ação que o governo levou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a desoneração da folha de pagamento. g1

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil
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