17 de novembro de 2024

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o aporte de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia durante a visita a Manaus, no Amazonas, neste domingo (17). Em seu pronunciamento, Biden também reforçou que deixa um ‘legado forte’ para Donald Trump, que assume a presidência americana em 2025.

O anúncio foi feito durante a agenda do democrata no Museu da Amazônia (Musa), onde ele se reuniu com lideranças indígenas da Amazônia brasileira e cientistas. O novo investimento elevará o total de contribuições dos EUA ao Fundo Amazônia para US$ 100 milhões.

A doação está sujeita à aprovação do Congresso americano – agora de maioria republicana – e tem como objetivo acelerar os esforços globais para conservar terras e águas, proteger a biodiversidade e enfrentar a crise climática.

“A luta contra a mudança climática vem sendo a causa da minha presidência. Não é preciso escolher entre economia e meio ambiente. Nós podemos fazer as duas coisas”, destacou Biden em pronunciamento no Museu.

 

O aporte de mais US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia foi o segundo anunciado pelo governo Biden. Em 2023, no começo do governo Lula, um primeiro repasse de US$ 50 milhões foi anunciado na retomada do fundo, que havia sido desativado durante o mandato de Jair Bolsonaro.

Criado há 16 anos, o Fundo Amazônia reúne doações internacionais para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento, apoiar comunidades tradicionais e ONGs que atuam na região, além de fornecer recursos diretamente para estados e municípios para ações de combate ao desmatamento e a incêndios.

O presidente americano também anunciou que está lançando uma coalizão internacional para mobilizar, no mínimo, US$10 bilhões até 2030 para restaurar e proteger 20.000 milhas quadradas de terras. Ele também assinou uma proclamação designando o dia 17 de novembro como o Dia Internacional da Conservação.

A visita de Biden à Amazônia ocorre dois meses antes do fim do mandato dele à frente da presidência dos EUA. A eleição do republicano Donald Trump no começo de novembro reacendeu as discussões sobre clima e meio ambiente. Como a maior economia do mundo e a segunda emissora de gases de efeito estufa, as decisões dos EUA têm impacto direto na luta global contra as mudanças climáticas.

Negacionista das mudanças climáticas, Trump usou o mote “Drill, baby, drill” (perfure, baby, perfure), sobre aumentar a exploração de petróleo do país, durante a campanha deste ano. Conhecido por sua postura de flexibilização regulatória e apoio ao setor de combustíveis fósseis, Trump promete tocar uma agenda antiambiental, o que preocupa especialistas

No seu primeiro mandato, Trump tirou os EUA do Acordo de Paris, pacto assinado pela comunidade internacional em 2015 para limitar o aquecimento global, e revogou mais de 100 regras ambientais, que impactaram nas emissões de gases de efeito estufa, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.

Por Juan Gabriel, g1 AM

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil, Internacional
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