4 de maio de 2022

O Rio Grande do Norte possui a maior incidência de casos de dengue  por 100 mil habitantes entre todos os estados da região Nordeste. Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Nº 16, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. O documento se refere ao período de 2 de janeiro de 2022 ao último dia 23 de abril (em relação a notificações sobre dengue e chikungunya) e de 2 de janeiro de 2022 ao último dia 9 de abril (em relação a notificações sobre zika).

De acordo com as estatísticas,  o Estado registrou, até 23 de abril, 6.278 casos de dengue (incidência de 176,3 casos/100 mil hab.). Além do RN, Paraíba (166,6 casos/100 mil hab.), Piauí (158,7 casos/100 mil hab.), Ceará (145,7 casos/100 mil hab.) e Pernambuco (108,3 casos/100 mil hab.), registram incidência maior que 100 casos por 100 mil habitantes no Nordeste. No mês passado, a demanda no serviço público obrigou a Prefeitura a ampliar os atendimentos de forma temporária. Atualmente, a rede privada também observa  aumento da procura em suas unidades.

O pronto-socorro do Hospital do Coração, na zona Sul da capital, estava movimentado na manhã dessa terça-feira. Os pacientes que chegavam à unidade hospitalar – a maioria com sintomas gripais ou com queixas que rementem a arboviroses – relataram que aguardaram em torno de meia hora para fazer a triagem. Segundo os relatos, no entanto, o tempo de espera não era considerado alto, levando-se em conta a movimentação no local.

“Cheguei aqui tem uns 40 minutos com minha mãe, que está com sintomas gripais e febre. Ela já foi atendida. Considero que o atendimento foi rápido, mas, nem sei se posso ser parâmetro, porque minha mãe é prioridade, por causa da idade. Pelo que eu vejo, em termos de movimento, é sempre assim”, relatou o agente administrativo Diogo César, de 34 anos.

A professora Giovana Freitas, de 23 anos, também avalia que o atendimento foi rápido. “Demorou mais ou menos uma hora. Passei pelo atendimento e já fui medicada. Estou gripada, com  garganta inflamada e febre, como a maioria dos meus alunos”, contou.

A auxiliar administrativa Cláudia Silva, de 52 anos, levou cerca de meia hora até fazer a triagem. Cerca de cinco minutos depois, ela seguiu para atendimento médico. Cláudia sentia dores pelo corpo e contou que teve mal-estar súbito por duas vezes desde o domingo.

“Já vomitei e passei mal a ponto de não conseguir me levantar da cama”, disse. O Hospital do Coração não deu maiores detalhes sobre a situação, mas confirmou que há aumento de demandas no pronto-socorro e afirmou que tem recebido um grande número de casos de dengue e chickungunya.

Tribuna do Norte

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: RN, Saúde
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