DESCASO PREVIDENCIÁRIO:
Venho através do presente, comunicar a imprensa falada e as redes sociais de comunicação de um modo geral, um descaso do INSS em Caicó RN, relacionado a uma segurada da Previdência Social, que por motivo de saúde teve um benefício de Auxílio Doença Concedido. Ocorre, porém, que numa perícia realizada posteriormente o benefício foi cessado sendo que o último mês do período concedido não foi recebido pela segurada tendo em vista que o Banco do Brasil informa a mesma que não pode efetuar o pagamento, uma vez que encontra-se bloqueado pelo INSS orientando-a a procurar a instituição através da Agência em Caicó. Procurada então a Agência na pessoa dos seus servidores a segurada foi informada pelos mesmos de que nada poderiam fazer uma vez que o bloqueio fora efetuado pelo sistema, aguardasse que o sistema automaticamente haveria de desbloquear. Como não foi desbloqueado e não haveria de ser posto que o sistema não tem sensibilidade nem vontade própria, teria então de ser operado por algum servidor no mínimo provido de responsabilidade e vontade de trabalhar com o objetivo de resolver o problema. Considerando que o benefício está nos sistemas de pagamento do Banco do Brasil desde o dia 26/06/2014, só não efetuado o pagamento em razão de bloqueio realizado pela instituição, resolveu, no desespero, me procurar, onde mesmo aposentado não poderia me negar de buscar ajuda. Procurei acompanhado da mesma e na qualidade de cidadão, a Agência do INSS em Caicó onde só consegui ouvir as mesmas respostas que lhes foram dadas. Nada mais restando fazer e para não ter o seu direito definitivamente negado foi orientada por mim a recorrer à justiça através de um advogado afim de que por força de um alvará judicial, pudesse resgatar os valores que lhe são, por lei, de direito. A mim só me resta lamentar e acreditar que o social da previdência está apenas no nome ou lembrar com tristeza o fato de que a Agência da Previdência Social hoje em Caicó já não é mais a mesma de quando trabalhei lá onde com humildade, simplicidade, humanidade e vontade de trabalhar, sem transgredir nenhuma lei, conseguíamos resolver casos como esse com tão pouco constrangimento para o cliente através de um pagamento alternativo de benefício. Peço desculpas aos bons servidores que sei que lá ainda existem, porém, só o faço por ter conhecimento dos problemas seríssimos de saúde e financeiro por que passa a beneficiária, por entender que mesmo se valendo de um programa de rádio de altíssima audiência na cidade e mesmo assim não ter sensibilizado os servidores envolvidos na solução do problema e por pura necessidade de ver o dever cumprido.
Assinado, Antonio Araújo de Sousa Funcionário aposentado
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