Agências de inteligência dos Estados Unidos confirmaram nesta quinta-feira (17) que o voo MH17, da Malaysian Airlines, foi abatido por um míssil terra-ar.
Um sistema de radar identificou um míssil terra-ar ser disparado e ir em direção ao avião comercial, pouco antes de a aeronave cair. Um segundo sistema de radar identificou o rastro de calor do míssil no momento em que o Boeing 777 foi atingido.
O premiê da Malásia, Najib Razak, fez a mesma afirmação durante entrevista coletiva sobre o acidente. O governo ucraniano também já havia afirmado que um míssil lançado do solo teria derrubado o avião da Malaysia Airlines.
Um oficial norte-americano, sob condição de anonimato, disse ao “Washington Post” que as agências não conseguiram determinar ainda quem atirou o míssil. “Essa é uma área contestada. Vai demorar para conseguirmos alguma informação sobre quem está envolvido”.
“Não deixaremos pedra sobre pedra. Quando confirmarmos que o avião foi mesmo derrubado, vamos insistir para que os autores sejam rapidamente levados à Justiça”, disse Razak.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou pouco após a queda do avião de que se tratava de um ato terrorista. “Isso não foi um incidente, isso não foi uma catástrofe, foi um ato terrorista”, disse.
O avião de passageiros da Malaysia Airlines com 295 pessoas caiu na Ucrânia, na região de fronteira com a Rússia dominada por rebeldes. Segundo o governo ucraniano, todos a bordo morreram.
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