O Ministério das Relações Exteriores informou neste sábado (20) que o governo brasileiro negocia a importação de vacinas contra a Covid-19 “do excedente disponível” nos EUA.
O comunicado, feito por meio de uma rede social, diz que essa negociação, que envolve também a embaixada do Brasil em Washington e o Ministério da Saúde, começou no dia 13 de março.
A informação foi divulgada pelo Itamaraty um dia depois de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciar que enviou carta à vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que também é presidente do Senado norte-americano, para pedir que o Brasil seja autorizado a comprar doses de vacina contra a Covid que estão estocadas no país mas que ainda não têm aval para uso interno.
“Desde o dia 13/3 o Governo brasileiro, através do Itamaraty e da Embaixada em Washington, em coordenação com o Ministério da Saúde, está em tratativas com o Governo dos EUA para viabilizar a importação pelo Brasil de vacinas do excedente disponível nos Estados Unidos”, informou o Ministério das Relações Exteriores.
O Itamaraty não esclarece quais vacinas são alvo da negociação nem o número de doses.
A carta enviada por Pacheco se refere a doses da vacina da Oxford/AstraZeneca que ainda não foi aprovada para uso nos Estados Unidos. O país possui milhões de doses do imunizante armazenadas e discute a possibilidade de enviá-las a outros países. O Brasil é um dos que podem ser beneficiados.