O número de pessoas fora de casa pelos temporais que atingem o RS desde 29 de abril chegou a 395,6 mil, nesta quinta-feira (9). Segundo o último boletim da Defesa Civil, o estado somava 107 mortes em razão das cheias.
No boletim das 12h, havia a contagem de 232,6 mil pessoas fora de casa. Às 18h, o número foi para os atuais 395,6 mil; sendo 68.519 pessoas em abrigos e 327.105 desalojadas, ou seja, pessoas que estão na casa de amigos e parentes.
Mais cedo, o estado somava 374 feridos. Na última atualização, o número foi para 754. O estado ainda registra 134 desaparecidos.
Esses aumentos ocorreram porque os municípios estão voltando a ter acesso aos sistemas de notificação e, com isso, estão conseguindo inserir os dados de danos humanos em decorrência da tragédia, explica a Defesa Civil.
São 431 dos seus 497 municípios com algum relato de problema relacionado ao temporal, com 1,7 milhão de pessoas afetadas.
- Óbitos confirmados: 107
- Óbitos em investigação: 1
- Feridos: 754
- Desaparecidos: 134
- Pessoas em abrigos: 68.519
- Desalojados: 327.105
- Municípios afetados: 431
- Afetados: 1.742.969
O governo do estado divulgou uma tabela com a lista de mortos e desaparecidos por cada município.
O RS tem 128 pontos de estradas bloqueados e 363 mil pessoas sem luz (confira a situação dos serviços no estado aqui).
Porto Alegre não registrou chuvas durante o dia, que foi marcado pelo resgate do cavalo ilhado em um telhado em Canoas e pelo aumento do nível da Lagoa dos Patos no sul gaúcho.
Previsão de chuva
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) afirma que, nesta sexta-feira (10), o RS voltará a ser atingido por chuvas fortes. Os volumes podem passar dos 100 milímetros. Ainda conforme a previsão, os ventos mudarão de direção e irão soprar predominantemente de sul, dificultando o escoamento das águas do Guaíba e da Lagoa dos Patos.
As regiões mais afetadas devem ser a Metade Norte e o Leste do estado.
“Tem que ficar bastante claro que essas regiões aqui vão ser realmente, de novo, as mais impactadas. Então, a condição é bastante crítica, não só para a questão de rios”, diz a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação do RS. g1 RS
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