A terceira etapa da pesquisa em campo “Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional” vai começar neste domingo (21), e segue nos dias 22 e 23, podendo se estender até a quarta-feira, dia 24 de junho, nas cidades de Natal, Mossoró e Caicó.

Como nas duas etapas anteriores, será aplicado um questionário sobre a existência de doenças preexistentes e possíveis sintomas da Covid-19 nos últimos 30 dias e haverá a realização de teste sanguíneo rápido por punção digital. A primeira fase da coleta aconteceu em maio e a segunda no início deste mês.

O trabalho em campo é realizado por pesquisadores do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul, em parceria com o Ministério da Saúde que apoia financeiramente a realização da pesquisa, cujos resultados serão utilizados para auxiliar na tomada de decisão, na definição de estratégias para diminuir a disseminação do novo coronavírus, na estimativa de recursos hospitalares necessários ao enfrentamento da pandemia em articulação com os gestores estaduais e municipais de saúde.

No ato da pesquisa, todos os indivíduos selecionados para a amostra do inquérito populacional serão informados sobre os objetivos do estudo, riscos e vantagens. Se houver qualquer desconforto, o participante poderá desistir a qualquer momento.

O material e as informações só serão coletados após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As pessoas testadas em campo terão um número de telefone celular registrado para que possam receber informação sobre o resultado do teste. Os casos positivos serão informados às respectivas Secretarias de Saúde dos municípios pesquisados para as providências necessárias.

Para reforçar a necessidade de ampla divulgação nos 133 municípios brasileiros em que a pesquisa está sendo realizada, informando sobre a relevância do estudo e combatendo a circulação de notícias falsas, o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS), conta com o apoio de todas as Superintendências Estaduais do Ministério da Saúde (SEMS) para articular com as Secretarias Estaduais de Saúde e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, na perspectiva de possibilitar a execução da pesquisa, primando pela aceitação da população e pela segurança dos entrevistadores.