21 de novembro de 2016

Época

Help! O Rio pede socorro
Dois ex-governadores presos por corrupção, criminalidade em alta, revolta nas ruas, hospitais lotados, salários atrasados. O Rio de Janeiro está quebrado e o ajuste será doloroso.

Acusado de comandar o desvio de R$ 224 milhões, o ex-governador Sérgio Cabral é preso e vira símbolo da falência de um estado.

Descoberto por duas investigações paralelas decorrentes da Operação Lava Jato, os juízes Sérgio Moro, no Paraná, e Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro, decretaram a prisão preventiva de Sérgio Cabral.

Cabral e sua turma são acusados pelo Ministério Público Federal do Rio e do Paraná de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele é apontado como chefe de uma organização criminosa que desviou R$ 224 milhões dos cofres públicos do Rio entre 2007 e 2014, período de seus dois mandatos.

Anthony Garotinho: De castigo pela traquinagem

Ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho é acusado de compra de votos com dinheiro público.

Conforme a denúncia, Anthony Garotinho liderou um esquema no qual candidatos a vereador de seu grupo político ganharam o poder de distribuir a esmo cartões do Cheque Cidadão, um benefício que paga R$ 200 a famílias pobres.

Garotinho foi preso porque o juiz entendeu que o Ministério Público e a Polícia Federal provaram que ele ameaçou duas testemunhas do caso e mandou destruir provas para prejudicar as investigações. Levado para a PF, ele passou mal e foi internado no hospital. Pediu para fazer um pronunciamento, mas foi proibido. A polícia achou que era molecagem.
Veja

Faxina no Rio: a festa acabou

Sérgio Moro, sobre a corrupção no Rio: “Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres”

Dois ex-governadores do Rio na cadeia e protestos contra a ruína do estado. É o início de uma faxina ética e fiscal que tende a se espalhar pelo Brasil.

A edição de VEJA desta semana conta os detalhes da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, acusado pela Operação Lava Jato de comandar um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 220 milhões de contratos públicos com empreiteiras. Responsável, em grande parte, pelas estripulias econômicas que levaram o estado à atual penúria, Cabral foi alvo da faxina financeira e ética que tende a se espalhar do Rio ao resto do país.

Um dia antes dele, o também ex-governador do Rio Anthony Garotinho fora encarcerado pela Polícia Federal sob a acusação de comprar votos em Campos dos Goytacazes, seu berço eleitoral, no interior do estado, onde sua esposa é prefeita.

Nas palavras do juiz federal Sérgio Moro: “Uma versão criminosa de governadores ricos e governados pobres”.

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil, Policial, Politica
FAO
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