Foi nesse momento que os tiros começaram. Inicialmente, achou que os disparos não eram com ele. No entanto, a situação ficou mais tensa quando os tiros atingiram partes do veículo. “Eu entrei numa rua para me abrigar. Eu parei o carro para voltar, mas eles estavam lá ainda. Eles pararam o carro como se fosse uma emboscada. Eu peguei, adiantei o carro”, detalhou.

Na tentativa de fugir, o policial acabou perdendo o controle do carro em um lamaçal e passou por mais apuros. Ele só conseguiu escapar depois de encontrar abrigo em uma residência. “Abri a porta do carro, corri, me abriguei e pedi ajuda aos meus companheiros”, falou.

Segundo o militar, pelo menos dois criminosos participaram da ação. No momento da ação, ele não reparou se outros suspeitos davam apoio. O agente de segurança desconheceu qualquer ameaça prévia que tenha sofrido.

“Até o presente momento, eu não estava sendo ameaçado, mas hoje o nosso trabalho é muito perigoso. Pode ser em qualquer local, onde a gente estiver. Não só em Macaíba, qualquer lugar do RN”, disse.

Para ele, a intenção dos bandidos era de execução. “Eu creio que foi para me executar mesmo. Porque não foi para assaltar. Já vieram atirando. Não teve nem como eu reagir porque eu estava dirigindo e o que eu estava querendo era do local de perigo”, completou.

Um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Macaíba, que deverá investigar o atentado contra o policial militar. “O delegado já está ciente. Aguardar as investigações. Espero que dê resultado”, concluiu a entrevista.