Com a estiagem, a barragem Armando Ribeiro está com 33,5%
de sua capacidade. Semarh estuda reduzir ainda mais a vazão de água
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) já estuda a possibilidade de reduzir ainda mais a vazão de água pelas comportas da barragem, segundo a coordenadora estadual de Gestão de Recursos Hídricos, Joana D’Arc Medeiros. Ela explicou que, apesar da redução, ainda não houve impacto que indicasse a necessidade de racionar o abastecimento humano, mas a possibilidade não é descartada, caso as previsões para um inverno na região com chuvas de normal a abaixo do normal se confirmem. O nível atual da barragem Armando Ribeiro Gonçalves é de 806,2 milhões de metros cúbicos, o que representa 33,59% de sua capacidade.
Segundo Joana D’Arc, uma das medidas analisadas para conter o problema na região do Vale do Açu é baixar o nível de vazão da água pelas comportas da barragem, o que dependeria, segundo ela, de uma negociação com a Agência Nacional de Águas (ANA), que é a gestora do manancial construído em 1983 e administrado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
A coordenadora explica que a decisão sobre as medidas para contornar o problema deve ser tomada “com muito cuidado e bem avaliada”, para não ter um impacto na atividade econômica e agrícola do Vale do Açu, dada a importância da perenização do rio para o abastecimento de água potável e também para a manutenção dos rebanhos das comunidades ribeirinhas.
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