25 de novembro de 2014
O subtenente do Exército Brasileiro, Francilewdo Bezerra, foi informado na segunda-feira (24) de que o filho autista morreu envenenado por chumbinho. O militar acordou do coma induzido na semana passada e, aos poucos, está voltando ao seu estado consciente, mas acabou sofrendo piora em seu estado de saúde.
De acordo com o advogado Walmir Medeiros, que representa o subtenente, “ele lembra de pouquíssima coisa”, mas ficou surpreso ao saber do crime e da acusação da esposa Cristiane Renata Coelho, em depoimento. “Toda a equipe médica disse que ele perguntava pela mulher e pelos filhos, sem saber o motivo de não receber visita deles. Quando deram a notícia, piorou o quadro de saúde, passou a ter febre. A médica pediu para conversar o mínimo possível. A febre mostra que ele assimilou e foi afetado”, explicou ao Tribuna do Ceará.
Com a revelação dos fatos, o subtenente teve alteração no quadro de saúde e não recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Geral do Exército, que ocorreria na segunda-feira (24). “A previsão era ir para o apartamento. Mesmo assim, espero que o depoimento seja dado o quanto antes. É um momento importante para exercer a defesa, muita gente acredita que não foi ele. Estou esperando os médicos definirem quando ele estará apto para dar as declarações”.