23 de julho de 2020

A cientista Ester Sabino, da Faculdade de Medicina da USP, tem mapeado o quanto o novo coronavírus apresentou mudanças desde que chegou ao Brasil. Ela é uma das líderes do estudo que sequenciou 427 genomas do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e que foi publicado nesta quinta-feira (23) na revista “Science”, uma das mais importantes do mundo. Os genomas foram identificados em 21 estados do Brasil.

Para ela, a publicação do estudo, divulgado no mês passado, é uma conquista. “É um trabalho em equipe. Uma conquista”, disse, em entrevista ao G1.

A médica explicou que o sequenciamento do vírus é importante porque assim foi possível descobrir, por exemplo, que ele sofre poucas mutações, o que facilita a produção de uma vacina.

“A capacidade de sequenciar é importante e ajuda vacinas. No caso da Covid, aparentemente, a vacina vai responder porque o vírus muta muito pouco. Mas a gente sabe isso porque sequenciou um monte de sequências” – Ester Sabino.

Ela comparou o Sars-CoV-2 a outros vírus, como o HIV e os da Influenza, nos quais a variabilidade é chave para a vacina. “No HIV, uma cepa é diferente da outra em 30%. No caso da Covid, a amostra brasileira tinha 3 mutações diferentes em relação à original. É uma a cada dez mil [o equivalente a 0,01%]”, analisou Sabino.

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil, Saúde
FAO
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