3 de maio de 2023

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou, durante entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, que não cometeu “nenhuma fraude”, após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga irregularidades em dados de vacinação contra a Covid-19 na tarde desta quarta-feira (03).

Segundo o ex-mandatário, o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa dele, pela manhã, foi uma ação policial com objetivo de “esculachar”.

“Essa questão de hoje, receber a PF na sua casa, não há dúvida de que é o que eu chamei de operação para te esculachar. Poderiam perguntar sobre vacinação para mim, sobre o cartão, eu responderia, sem problema nenhum. Agora é uma pressão enorme, 24 horas por dia, o dia todo, desde antes de assumir a Presidência, até agora. Não sei quando isso vai acabar”, declarou o ex-presidente ao programa.

“Por que eu fico emocionado? Mexeu comigo, sem problema. Agora vai para a esposa, para a filha… É desumano”, prosseguiu.

Após a operação em sua casa, Bolsonaro voltou a afirmar que não tomou a vacina contra a Covid-19 e negou ter falsificado dados.

Operação da PF:

A operação da Polícia Federal foi deflagrada nesta quarta-feira (3) a partir de indícios de que os dados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro no SUS teriam sido fraudados para incluir o registro de imunização contra a covid-19 para poder entrar nos Estados Unidos no fim do ano passado.

Por isso, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Bolsonaro e prendeu o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, em Brasília.

“As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19”, informou a PF em comunicado à imprensa.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que aponta conexão com as milícias digitais responsáveis por ataques à eficácia das vacinas.

A investigação também apura se essas fraudes beneficiaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a filha deles e assessores que viajaram juntos para os Estados Unidos.

A investigação também cumpriu prisão de outros assessores.

A PF colheu indícios que essa adulteração teria sido operacionalizada por um secretário municipal de Duque de Caxias que tinha acesso ao sistema do SUS. Ele também foi alvo da operação.

Postado por Blog Cardoso Silva
Categorias: Brasil, Politica
FAO
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