De acordo com a pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a organização da sociedade civil Viração Educomunicação, dos mais de 7,7 mil jovens entre 15 e 17 anos entrevistados, 35% disseram-se ansiosos e 50% deles já sentiram a necessidade de pedir ajuda em relação à saúde mental, porém 40% não recorreram a ninguém. Entre os motivos destacados por aqueles que não buscaram ajuda, estão a insegurança (29%), a desistência de buscar ajuda (26%), o medo de julgamento (17%) e a falta de informação sobre quem procurar (10%).
A percepção de jovens e adolescentes mais ansiosos é percebida nas escolas. Para a diretora do Colégio Acesso Boqueirão – Curitiba, da Inspira Rede de Educadores, Amanda Miranda, trazer essa pauta para o âmbito escolar é fundamental. “A escola é o segundo espaço no qual os jovens passam a maior parte do seu dia, nele os alunos vivenciam um misto de situações que geram prazeres e angústias. Esse ambiente muitas vezes representa um refúgio, onde eles sentem-se seguros para expor suas fragilidades, receios e medos. Por isso, a escola precisa não só abordar os temas relacionados à saúde mental, mas também estar preparada para dar suporte”, esclarece.
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